RPG na casa do Marcão

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    Resumo da Era

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    Mensagem  Imortal Terra Qui Ago 13, 2009 8:32 pm

    Essa era é centrada na história dos elfos. Qualquer fato adicional poderá ser incluso depois.

    Após um período de caos e guerra, o planeta estava finalmente em paz. Com a Guerra de Titãs e Dragões encerrada, a terra podia descansar. Mais as crias malignas dos Dragões continuaram no mundo, aterrorizando os inocentes e agredindo o planeta. Mas Hanwii, antes de partir, deixou um guardião para defender Irdin após a partida de seu povo. Seu filho, que seria o Rei e Pai de uma nova raça, destinada a proteger o planeta. O meio-titã batizou a raça de Niel-ens e seu nome foi para sempre conhecido como Taris.
    Taris governava seu povo com sabedoria e bondade, de seu castelo no centro de Fûerd Tantalli, o magnifico Ardaminnelli, levando a morte aos que ousavam profanar a terra. Seu povo cresceu forte e belo, aptos a combater com armas ou com a magia deixada pelos Titãs. Em poucos séculos, dominaram toda a face de Irdin. Apenas uma lei Taris exigia de seus filhos: Que jamais se aproximassem de Dinaltesin. O Grande Rei não lhes dizia por que e muitos, apesar do amor ao seu pai e criador, reclamavam da falta de liberdade e de tiranismo. Mas Taris estava de mão atadas: no gélido continente estava trancafiado Kulingmorgff, tão poderoso que apenas citar seu nome poderia lhe dar uma chance de fuga.
    Portanto Dineltasin era às vezes chamada de Farnasin (Terra Proibida). A proibição era a todos, até mesmo ao próprio rei e seus 10 filhos, conhecidos como Laerarnis. Principalmente a eles. Pois, apesar de morto a décadas, se tivesse uma chance, Kulingmorgff se apossaria de qualquer corpo, especialmente os muito poderosos. E os 10 descendentes diretos de Taris eram os Niel-ens mais poderosos de Irdin, heróis lendários, detentores de poderosos artefatos e autores das maiores façanhas do planeta. Todos, menos Saratie. O mais jovem dos dez irmãos, Saratie vivia infeliz. Sempre foi seu desejo agradar o pai e conseguir igual admiração dos outros Niel-ens, mas não sabia que caminho seguir. Quando alcançou a idade adulta, tinha já nove sombras a sua frente. Tudo que o jovem Niel-ir conquistava, vinha à comparação com os irmãos, que já haviam feito algo semelhante, e melhor. A inveja e o ódio começou a florescer em seu coração. Não podia ser deixado para trás, deveria haver algo que ele pudesse fazer que os irmãos jamais houvessem sonhado. E havia. Um lugar violento, inexplorado e temido. As Terras Proibidas.
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    Bom galera é isso ae. Vou dividir em partes para nao fica muito pesado ( e tambem por que eu to com preguiça). MArcão, se vc ver isso, posta as informaçoes que vc tem da 1 era em um topico.


    Última edição por Imortal Terra em Qua Set 16, 2009 3:15 pm, editado 3 vez(es)
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    Mensagem  Morgoth Sex Ago 14, 2009 5:47 am

    Só pra saber, o Kulingmorgff, era um dragão, titã, espirito do mau, ELE? Ou é uma das brechas do Cardoso?


    Última edição por Morgoth em Qui Ago 27, 2009 7:05 am, editado 1 vez(es)
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    Mensagem  Imortal Terra Seg Ago 17, 2009 1:58 pm

    Morgoth escreveu:Só pra saber, o Kulingmorgff, era um dragão, titã, espirito do mau, ELE? Ou é uma das brechas do Cardoso?
    Ele era um dragão, remanescente da Primeira Era. Foi derrotado por Hanwii e condenado a padecer infinitamente no sul do planeta. Na idéia original, ele era um dragão de duas cabeças, uma branca e uma negra. Graças a influencia de sua metade branca que o sul do planeta congelou.

    Continuando...

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    Dineltasin era protegida por poderosas magias arcanas, portanto a viagem de Saratie foi por meios mundanos. O niel-ir passou por muitos perigos e enfrentou diversos adversários, na balada conhecida como “Niulanta Saratie Honul” (“A balada da ultima viagem de Saratie”). Mas para ele isso ainda era pouco para fazer frente aos feitos de seus irmãos. Ele precisava desbravar o continente gelado, ser único. E enfim ele chegou.
    Ao pisar no lugar, Saratie já sentiu. Era uma forte presença, como que o chamando. Ele avançou em direção a ela, até que chegou a uma imensa caverna de gelo, escura como a mais longa noite sem estrela. Ele chegou e chamou. Então Kulingmorgff acordou. O Deus-Dragao estava preso, pois Hanwii havia destruido seu corpo, restando apenas sua alma. Mas ali estava um corpo jovem, forte e poderoso.O niel-ir lutou , mas era impossivel resistir. O deus tomou seu corpo.
    No momento exato que aconteceu, Taris sentiu, e viu tudo o que havia acontecido. Seu maior medo cumpriu-se, e logo por um de seus herdeiros. Mas nao era hora de lamentar. Kulingmorgff ainda estava fraco, precisava se adaptar ao novo corpo. Antes que isso acontecesse, ele precisava ser destruido, mesmo que Saratie tambem perecesse no processo. Porém, mesmo com todo seu poder, Taris não podia vencê-lo sozinho. Convocou, de outros planos e dimensões, seus outros nove filhos e explicou-lhes a situação. Eles lamentaram, mas entenderam o perigo que o mundo corria. Com dor no coração, os dez partiram para Farnasin. Para o combate de suas vidas.
    Kulingmorgff não ficou surpreso com a chegada dos niel-ens, comandados pelo filho de seu antigo algoz. O combate foi brutal. Mesmo sem estar no auge de seu poder, ele era poderosissímo. Invencível. E isso ficou claro quando, com um golpe destruidor, Kulingmorgff matou O Grande Rei-Pai Taris. Seus nove filhos olhavam, incrédulos. Não era possível. Ele era invencível. Se mesmo ele caiu, os nove, mesmo juntos, não tinham chance. Só lhes restava fugir. E foi o que fizeram.
    Voltaram para Ardaminnelli, ensanguentados e com terror e perda nos olhos. Mas não desistiram. Iriam vingar seu Pai e livrar o mundo desse mal. A noticía da morte de Taris começou a correr o mundo. Por todo o planeta, niel-ens choraram sua perda. Mas ainda havia esperança. Os Laerarnis, agora Glordarnis, estavam convocando seu povo e seus aliados. Todos eles. Iriam montar o maior exército que já pisou em Irdin. Iriam destruir Maecoresin.


    Última edição por Imortal Terra em Qua Set 16, 2009 3:19 pm, editado 3 vez(es)
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    Mensagem  Imortal Terra Qua Ago 26, 2009 6:04 pm

    Para o sul, eles marcharam. Com o desejo de justiça ardendo no peito e a têmpera no semblante, para o sul eles marcharam. O maior exército que Irdin já viu reunido marchou. Sem medo, sem culpa. Preparados para qualquer inimigo. Mas não preparados para o que viram.
    Para reunir tantos niel-ens em um único grupo, séculos foram necessários. Eles estavam espalhados por todas as terras e, ao receberem a notícia, tinham que marchar ao local marcado. Quando todos reunidos, o exército fez uma longa jornada ao sul, que demandou ainda mais tempo. Quando finalmente o exército, liderado pelos Glodarnis restantes, chegou as cercanias da caverna que aprisionava Kulingmorgff, onde o Grande-Rei Taris havia tombado, os niel-ens não puderam crer em seus olhos. Não só o poderoso Deus-Dragão estava mais forte, como aproveitou bem o tempo que lhe deram para vomitar suas abominações no continente gelado. Estava cercado por suas crias, aberrações feitas de gelo e trevas, os únicos elementos disponíveis para a maligna criatura. Apesar de em número menor, cada criatura era muito mais forte que um niel-ir em combate. E, liderando-as, estava Kulingmorgff, um guerreiro gigantesco, coberto por uma armadura negra, com afiados cristais de gelo azul-escuro saindo por toda a pele, e uma chama azulada ao seu redor.
    Ao vê-lo, alguns não suportaram, fugiram, choraram ou ficaram paralisados. A maioria manteve-se firme, pronto para o combate. E todos, sem exceção, amaldiçoaram seu nome, o chamando de Mordathe, alcunha que o acompanharia para todo o sempre, e seu exercito de maecoresin.
    O combate que seguiu-se foi sangrento e o lado dos niel-ens estava perdendo. Os maecoresin eram muito fortes, e seu deus negro invencível. Mesmo os niel-ens sendo incansáveis, tendo muito por que lutar e contando com poderosas magias, artefatos e poder bruto, suas forças foram diminuindo, sendo mandadas cada vez mais para trás. Beden, Lushitar e Menegel, filhos de Taris, haviam falecido. Quando se encontravam fracos, já quase na borda do continente, sabiam que seria o combate final. Preparam-se para morrer, com orgulho, mas lamentando terem apenas uma vida para dar sem deter esse mal. No ápice do combate, um milagre aconteceu. Eles lutavam em um campo aberto, coberto com protuberâncias de cristal gelado, um tipo de gelo eterno. De repente, todas começaram a emitir um forte brilho, e uma sensação familiar, de segurança, vitória e força tomou os niel-ens. Mais que isso, o brilho afastou os mais poderosos maecoresin e destruiu os mais fracos. Uma dádiva havia sido enviada para o povo nielens. E só podia ser uma dádiva de Taris.
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    Como podem ver, estou fazendo o possivel para vencer a preguiça e postar toda a historia, mas ta dificil......
    Gordo faz um favor pra mim? La no topico "Segunda Era", tem como vc por um subtitulo, igual ao dos reinos. Por que se der, escreve isso: "Sobre a criação dos elfos, o despertar de Mordathe e a batalha de Luopenfh".
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    Mensagem  Imortal Terra Qui Ago 27, 2009 6:47 pm

    O estranho cristal continha o resto da essência de Taris, sua última força. Os niel-ens reconheceram o tesouro deixado a eles, e chamaram-no de Tarisbrin, cultuando-o como seu antigo Grande Rei. E essa vantagem foi decisiva no combate que se seguiria.
    Após a retirada das forças de Mordathe frente à súbita explosão de poder do despertar do campo de tarisbrin, os niel-ens refugiaram-se ali, fazendo ocasionais excursões fora do perímetro de segurança para caçar os maecoresin, enquanto recuperavam suas forças. Ali, uma ordem de liderança foi definida: sem Taris, os únicos realmentes aptos a liderar o povo eram os Glordanis, que formaram um conselho de lideres, onde todos tinham peso de força igual.
    Eles estavam empatados: nem os niel-ens eram fortes o bastante para deter Mordathe, nem suas hordas das trevas podiam lutar com ele no campo de cristais sem serem destruídos. Esse empate durou por séculos, sem nada mudar para nenhum lado. Por esse motivo, esse período foi chamado de Batalha de Luopenfh.
    Mesmo nesse impasse, ambos os lados tratavam de se movimentar. Os niel-ens fundaram uma vila de guerra no centro do campo, que cresceu até tornar-se uma imensa cidade, batizada de Kali-Ardaminnelli. O próprio campo recebeu o nome de Callatroe. Muitos combates desenrolaram nesses séculos, como a Emboscada de Tuelluy, onde pela primeira vez Mordathe foi ferido; A Batalha das Duas Luas, onde morreu Dienewii, neto de Taris e o Campo de sangue Negro, onde uma horda de mais de 100 mil maecoresin foi derrotada por apenas 10 mil niel-ens, liderados por Fringuie dos glordanis, que infelizmente pereceu no combate, mas foi para sempre lembrado como Drudmae, ou Destruidor do Mal. Mas todas as vitórias nielenes eram poeiras em meio ao mar de sombras do sul. Só que os movimentos de Mordathe eram menos, mas mais impactantes. Grandes o bastante para acabar com o empate.


    Última edição por Imortal Terra em Qua Set 16, 2009 4:44 pm, editado 1 vez(es)
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    Mensagem  Imortal Terra Seg Ago 31, 2009 12:44 pm

    Havia um líder dos niel-ens, neto direto de Taris, carismático e com muitos seguidores, chamado Toaleryn. Memebro dos Glordanis, sempre foi um dos mais animados generais no combate com Mordathe, conseguindo muitas vitrias para o povo nielen. Mas o que ninguém sabia é que uma sombra vivia no coração desse herói. Em todas as suas vitorias, ele não pensava em defender Irdin, nem garantir a segurança de seu povo. Ele lutava por poder. Sonhava em ser supremo, tão grande (ou maior) que o grande Taris. Apenas a ambição e cobiça guiava sua espada. E como o rei dessas qualidades, Mordathe sentiu isso.
    Certo dia, quando fazia um excursão de reconhecimento em território hostil, o exercito de Toaleryn foi emboscado. Lutaram como deuses da guerra, mas a situação era muito desfavorável, e acabaram derrotados. Mas ao invés de mortos, os sobreviventes foram levados para Ustunmaenhin, a caverna onde o deus havia despertado e que agora servia como sua fortaleza. Isso assustou os guerreiros. Nunca na historia da guerra o Senhor do Escuro havia feito prisioneiros. Não existia a palavra rendição em seu vocabulário. Que maus terríveis ele estaria preparando para esse grupo?
    Ao chegar lá, foram levados as entranhas da fortaleza, no lugar onde o mal e o frio eram extremos. Depois de um tempo, o líder foi levado, sobre os protestos de seus seguidores, que nada podiam fazer. Foi levado ao centro do lugar maldito. No trono de ferro de Mordathe. Lá, o deus o aguardava, no alto de seus mais de 3 metros de altura, cercado por suas crias malditas. Portava Mosight, sua profana arma, e parecia, como sempre, pronto para a guerra.
    Toaleryn tinha muitos defeitos, mas a covardia nunca foi uma delas. Mesmo sentindo a alma gelar frente a tal titã, ele não abaixou os olhos perante o Grande Inimigo. Por debaixo da mascara de metal, Mordathe sorriu. Exatamente o que ele precisava. Toaleryn foi levado exatamente a frente do trono, onde as algemas foram retiradas. Ele recebeu isso com muito espanto. Então, o deus falou, sua voz não vinha da fantástica estatua de metal sentada no trono, mas parecia vir de todos os lugares. Da mente do niel-ir.
    - Ses bem vindo Toaleryn, filho de Endryndd, filho de Taris.
    Apenas desconfiança do niel-ir.
    - Apesar do sangue, vejo que, diferente dos seus, tu não choras a peda de seu Pai.
    - Mente, criatura das sombras! – bradou, um misto de ódio e indignação, o niel-ir. Mas, no fundo, a voz tremeu. De duvida.
    - Não, não minto, e tu sabes disso. Não minto, por que não lamentas a queda daquele que deu a luz a sua raça. Não lamenta por que sabe que pode supera-lo.
    Ouvindo com atenção.
    - Tem sedes de poder. Anseia liderar os seus. liderá-los para um caminho melhor. Sem guerra. Sem sofrimento. Tu crês que é o único que pode salvar sua raça. E eu creio também.
    - O que dizes? – perguntou. Mas os olhos brilhavam de medo. Medo e esperança.
    - Quero o fim dessa guerra tanto quanto tu, filho de Endrydd. E acho que podemos conseguir isso. Juntos. Posso lhe dar o controle de seu povo. O fim da guerra. E todo o poder que sonhastes durante sua vida.
    O niel-ir baixou os olhos. Não podia estar acontecendo. Negociar com o tirano de seu povo? O assassino de seu Pai? Nunca! Mas...
    A guerra poderia acabar. Poderiam ser novamente felizes. Talvez as lendas exagerassem. Mordathe não fosse o mal supremo que contavam. Queria o fim da guerra, como ele. A libertação de seu povo.
    Desculpas. No fim, apenas o poder importava. Qualquer poder, desde que grande. Levantou os olhos, que brilhavam de cobiça:
    - Como faremos?


    Última edição por Imortal Terra em Qua Set 16, 2009 4:42 pm, editado 1 vez(es)
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    Mensagem  Imortal Terra Qua Set 16, 2009 4:30 pm

    Durante o Luopenfh, os niel-ein buscavam refúgio principalmente em Kali-Ardaminnelli, onde tudo havia começado e o território mais próximo das Achraylien. Mas isso não os impediu de explorar todo o lado oriental do continente gelado, descobrindo assim que a essência de Taris não havia acordado apenas em Callatroe, mas por todo o continente. Claro, nenhum tão grande ou poderoso do que as terras que a fortaleza-capital nielen ocupava, mas pequenos campos, onde outras cidades menores foram erguidas e minas, não muito profundas, de onde o minério-sagrado poderia ser escavado. Dessas cidades, as mais famosas eram Skelnyos, na península conhecida como Deemath, no norte, próximo ao continente e Miakgar, no extremo oriente, as bordas da Bloshyshy. Lugares de pequena importância diante da imponência da capital, mas que terão seus status elevados no decorrer dessa história.
    Pois, contra todas as expectativas, Toaleryn voltou de seu encarceramento em Ustunmaenhin, ferido mas vivo. Contou que foi torturado por 30 dias e 30 noites, sem descanso, mas forte como era não desanimou e, quando um pequeno descuido de seu carceireiro surgiu, ele o matou e conseguiu fugir. Infelizmente, os fieis guerreiros que o acompanhavam pereceram ante o horror da tortura.
    -Mas eles nada revelaram. Mesmo com o ferro queimando sua carne e facas arrancando suas purezas, eles resistiram até o fim, morrendo como os heróis que eram! – Proclamou em alto e bom som o herdeiro de Taris.
    A essas palavras todos gritaram, revenciando sua honra e coragem. Tudo mentira. O tempo que passou lá, Toaleryn revisou seu plano com Mordathe. E o executou de tal maneira que apenas seu cérebro privilegiado, aliado a seu carisma magnético, poderia conceber: a perfeição.
    Poucos meses depois da volta de Toaleryn, movimentos estranhos tomaram conta da cidade de Kali-Ardaminnelli. Quando caia a noite, muitos dos habitantes, de nobres a plebeus, desapareciam, retornando apenas com o sol nascendo nas Terras Malditas. Seus familiares ou amigos nada sabiam e os que sabiam não se importavam. Os que se importavam eram convidados a entrar. Os que se recusavam, desapareciam sem deixar rastros. Pois a traição máxima estava sendo tramada sobre as ruas da fortaleza-capital, nas cavernas geladas e escuras sob a cidade. O niel-ir tinha um grande número de seguidores fiéis e convencê-los de sua opinião não foi nada difícil. Na verdade, boa parte deles já tinha a mesma opinião, nem sempre por influencia do líder. Depois disso, esses seguidores foram incumbidos de propagar suas idéias, de maneira discreta, sem alarde. Com isso, os novos devotos passaram a chamar mais niel-ir de confiança, a coisa se alastrando como a luz do dia depois que o sol nasce.
    Toaleryn os convenceu de que o governo dos Glordarnis era fraco e covarde, que todas as suas boas idéias encontravam a pusilanimidade dos outros líderes, que preferiam se esconder a encarar o problema de frente. Mas havia uma maneira de resolver isso. Ele ser o único líder.Não com o assassinato de seus irmãos, tios e primos, não, isso nunca. Sangue não seria derramado. Pois ele conhecia um ritual. Antigo, mas poderoso o bastante para lhe dar poder. Tanto poder que ninguém poderia se opor a ele, que ganharia o que sempre lhe foi direito: a liderança de seu povo. Assim ele poderia acabar com a guerra e levar o povo nielen para uma nova era jamais sonhada, nem mesmo por Taris. Por que ele seria mais poderoso do que Taris jamais foi. O ritual ia demandar a ajuda de muitos e deveria ser realizado ali, nos gelados salões abaixo da cidade, no centro exato de Callatroe. E foi feito.
    O frio vento sul soprava pelas ruas quase vazias de Kali-Ardaminnelli, mas em seu subterrâneo a movimentação era intensa. Milhares de niel-ens estavam lá, prontos para seguir seu líder, o niel-ir que eles acreditavam poderem salvar sua raça. Uma quantidade imensa, praticamente um terço de toda a raça se encontrava lá. Pois as palavras de Toaleryn haviam ultrapassado os muros da capital, chegando a todas as cidades e vilas interessadas em ouvi-las. Já estava tuso aramado para o ritual: todos os artefatos místicos, reservatórios de energia arcana e criaturas exigidas. O líder havia lhes contado cada detalhe para que fosse providenciado e ele se tornasse um deus. Só não contara a todos quem havia lhe ensinado tais artes arcanas: o próprio destruidor da luz, inimigo de todo o niel-ir sobre a face de Irdin. Isso ele não havia revelado a ninguém, nem a sua esposa Inauntu, nem a seus dois filhos, Emest e Raysold, também presentes no ritual.
    Toaleryn surgiu em uma pequena bancada feita de gelo na ponta do enorme salão cavernoso. Usava um manto azul-escuro, cyano e branco, que realçava ainda mais sua beleza. Os longos cabelos cinza-escuros estavam amarrados atrás da cabeça, e os brilhantes olhos azul-marinho fitavam seus seguidores um pouco abaixo. Então falou em uma voz imperiosa, cheia de autoridade e paixão:
    - Meus irmãos, é chegado o momento! Hoje, essa guerra sem fim, esse empate que nos prende aqui cessará! Hoje, eu vou tomar o que é meu por direito, a liderança dos niel-ens!
    Salvas e exaltações.
    - Depois disso, imbuirei nossos exércitos com meu poder divino e marcharemos até as portas de Ustunmaenhin e destruiremos o Terror Escuro que mora lá!
    Mais gritos de vivas. A felicidade realmente tomava a todos ali. Obviamente, não era exatamente isso que Mordathe e Toaleryn combinaram. O Deus Negro ensinou os passos do ritual para o niel-ir, que em troca deixaria as terras geladas para sempre, levando seu povo de volta para a segurança do continente. Uma batalha seria realmente travada, com o exército maecoresin invadindo Kali-Ardaminnelli, mas não passaria de simulação,para que o novo Rei-Pai ganhava a confinaça de qualquer outro de seu povo que ainda não o seguisse.
    - Então, sem mais delongas! Comecemos, que as artes arcanas e místicas presentes por todo o universo nos ajudem a completar o ritual que me transformará em nada menos do que DEUS!
    Assim, o começo do fim dos niel-ens estava posto em prática.

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    Bom, resolvi voltar a postar pra ver se alguém mais se anima, já que isso aqui ta muito parado. Vocês vão notar que eu editei as partes antigas, por que elas estavam com pequenos erros de continuação, mas agora está tudo certo. A história deu uma boa continuada agora. Acho que mais um ou dois posts e ela esta encerrada.
    Boa leitura! Very Happy
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    Mensagem  Imortal Terra Qui Set 17, 2009 3:50 pm

    O Grande Campo de Callatroe ocupava grande parte da Strioughsam, contando com uma ótima visão de toda a Achraylien, portanto os vigias das altas torres estavam calmos nessa noite fria, pois o terreno inimigo encontrava-se imerso em calmaria. O que esses guardas não podiam ver era o próprio Mordathe aguardando ao pé da chapada, com seus mais poderosos servos ao seu lado. Usando de sua magia antiga e maligna, ele conseguiu ocultar sua presença e de seus guerreiros da visão, tanta mundana quanto arcana, dos niel-ens. Sua vontade era marchar com todo o seu exercito até as portas do território de luz, exibindo toda sua majestade e o ápice de seu poder. Mas isso seria burrice. Seu peão devia estar às portas de completar o ritual. E então seus inimigos estariam vulneráveis. Como sua magia era limitada a uma quantidade pequena de criaturas, escolheu seus mais poderosos filhos, levando-os para o massacre. Lá estavam Oisaminth, Rei dos Dragões Maecoresin, Danuth, Senhor dos Terrores Titânicos e Feurakoeth, o Rastejante Maldito, dentre outros, em um total de 50 avatares do mal. Todos com muito poder. Todos com sede de sangue. Somente esperando o sinal.
    Quilômetros abaixo deles, sobre Kali-Ardaminnelli, o ritual tinha início. Entoando cânticos antigos, sem saber que haviam sido ensinados por seu maior inimigo, os seguidores de Toaleryn invocavam forças diretamente dos buracos mais profundos dos planos de energia negativa. De um portal projetado sobre o chão frio, elas emanaram lentamente, até serem liberadas em uma forte explosão. Os Tarisbrim presentes no lugar começaram a explodir, em uma série de pequenas explosões cadenciadas, iniciando onde o ritual profano acontecia. Junto a isso, a energia começou a tomar posse dos presentes, sussurros malditos em seus ouvidos, metal derretido correndo nas veias. Alguns morreram. Esses foram os sortudos. Pois o longo período de guerra havia feito os niel-ens fortes e a maior parte sobreviveu. Infelizmente. Por que esses compreendiam toda a verdade afinal. A chegada das forças de Mordathe. As mentiras de seu líder. Mas não ficaram surpresos. Essa força maligna era poderosa e antiga e mudou seus corpos e mentes. Suas peles passaram do alvo para cores escuras, como cinza, roxo e negro. Seus cabelos, dos brilhantes loiros e prateados, para cinza e outras cores claras, sempre de um tom desbotado. Os olhos irremediavelmente vermelhos. Mais impressionante do que a mudança física, foi a mental. Eles sabiam de tudo sim. Mas não se importavam.
    Do alto de seu altar, nenhum niel-ir impressionava mais ali do que Toaleryn. Sua pele apresentava um roxo escuro, quase negro. Os cabelos, do belo prateado, tornaram-se um cinza-escuro opaco. E compreendia tudo agora. Sabia que havia sido enganado. Mas, talvez, houvesse uma chance de alcançar seu poder supremo. Levantou seu rosto para a multidão que o olhava com agonia e dúvida na face:
    - Irmãos e irmãs, tivemos sucesso! – disse, mostrando-lhes seu sorriso mais brilhante. Os dentes continuavam com um impressionante branco – Como puderam perceber, as coisas não saíram exatamente como o esperado. Mas ainda podemos vencer! O Callatroe se foi e Mordathe preparasse para invadir Kali-Aradminnelli. A cidade está condenada. Mas, se ficarmos do lado vencedor, a vitoria será nossa. Podemos governar junto do Senhor do Escuro.
    A essa idéia, poucos rostos de aprovação. Mas que escolha tinham? Causaram a destruição de sua terra na busca por poder. Se não se unissem a horda maecoresin e destruíssem seus irmãos, seriam condenados a morte. Porém, talvez Mordathe não houvesse mentido sobre tudo. Se continuassem ajudando-o, ele realmente poderia recompensá-los. Não havia escolha. Mas nada os impedia de tornar a única opção a mais tentadora. E, com seu incrível carisma, Toarelyn sabia exatamente como fazê-lo:
    - E depois, com o poder que ele nos oferecera, nos reergueremos ainda mais poderosos. Pois os fracos estarão mortos. Apenas nós, os mais fortes niel-ens restaremos. Sim, nos reergueremos mais fortes e poderosos. Então, baniremos o Senhor do escuro e nos tornaremos senhores do mundo!
    Mais gritos e vivas. Foram as suas armas, prepararam suas magias. O fratricídio iria começar.

    XXX


    A cidade queimava. A cerca de meia hora, algo que nenhum dos niel-ens achava possível aconteceu: o callatroe começou a explodir, a partir da cidade e em direção a borda, em sucessão. Os vigias ficaram estupefatos. Saíram de seu estado de pasmo somente depois de verem uma mancha negra, com dezenas de maecoresin, liderados pelo próprio deus maldito, vindo em direção a cidade. Os sinos tocaram, guardas foram as suas armas. Os generais planejavam, as defesas montadas e pelo menos por enquanto, as hordas inimigas estavam sendo contidas. Mas não por muito tempo. Não sem o Tarisbrim. Como isso era possível? Mortadhe era poderoso, sem duvida, mas não tinha poder para destruir todo o callatroe. Sua magia maligna não tinha efeito sobre a Herança de Taris, isso era comprovado. Então, como?
    Nos muros, a batalha acontecia de maneira sangrenta. Muitos niel-ens morriam, com poucos danos para os maecoresin. Por sorte, as ramas e outros equipamentos feitos de tarisbrim ainda estavam firmes. Não sabiam o motivo disso e provavelmente nunca descobririam. Apenas os seus irmãos traidores sabiam o que houve e nunca houve muito tempo para eles conversarem. Por falar nos que invocaram o ritual, apesar de feia, a batalha poderia ser segura por mais tempo. Tempo que poderia ser usado para convocar os heróis mais poderosos do povo. O restante da população das outras cidades. Toda a ajuda seria necessária. Mas nada foi possível. Pois, vindo das entranhas da terra, diretamente da praça central Allotth, de debaixo da estátua de Taris, os niel-ens surgiram, atacando a cidade por dentro.
    Seu primeiro movimento foi dirigir-se diretamente para Ageath, o Palácio sede do Conselho dos Glordarnis. Matavam odos que apareciam pelo seu caminho. Toaleryn havia reunido muitos guerreiros poderosos. Portanto, sobre suas laminas, muitos conhecidos caiam, com a face marcada para sempre de perplexidade, ao ver um colega o traindo. Um grupo com a elite do grupo, liderada pelo próprio Toaleryn conseguiu chegar a sala de reunião, onde os generais planejavam com seus lideres. A surpresa tomou o ar. Então, foi assim que ele conseguiu. Foram traídos. Traídos por um dos maiores heróis de seu povo, o único sobrevivente da prisão de Ustunmaenhim. O porquê de tal proeza ficou claro.
    Naquele estado de estupefação, teriam sido alvos fáceis dos assassinos. Mas ele foi rompido por Eldath. Neto de Taris, filho do grande Queoldemth, que por sua vez era filho mais velho do Pai-Rei, Eldath caiu sobre o tio, arma em punho, a longa e fina espada nas mãos:
    - Desgraçado! Traidor!
    As lagrimas rolavam pelo seu rosto belo e limpo. Assim começou a batalha que, mais tarde, foi chamado pelos menestréis élficos de “Samadcheuskit Mavard”, com os dois Glodarnises como protagonistas, um combate que se arrastou por toda a cidade. Em meio isso, o grosso do contingente de Taoleryn conseguiu conquistar o portão e abri-lo. Os maecoresin entraram como uma peste e, infelizmente, a batalha estava perdida. E a guerra não acabou ali apenas pela clareza dos pensamentos de Eldath. Mesmo ganhando o combate com Taoleryn, ele viu que a batalha estava perdida. Usando sua magia de aviso mental, ordenou a retirada de seu povo. Alguns não quiseram ir. Eram orgulhosos e saudosistas demais para abandonar sua capital. Mas a maioria obedeceu a seus lideres e percebeu que Kali-Ardaminnelis estava perdida. Abandonaram a cidade em bandos. O que seguia junto aos lideres, não mais Glodarnis, mas agora Nuirtarnis, de novo graças à queda de um dos seus, foram o mais longe possível, para o leste. Mas em meio à retirada, as forças de Mordathe os interceptaram. Com medo e cansados, fugiram para onde foi possível: em direção ao norte, sempre correndo, sem olhar para trás. Essa fuga vergonhosa causa embaraço em todos que descendem dos que lá estavam e ficou conhecida como “Nutikelo Imoevo Inteami”.

    XXX


    Com a batalha terminada, apenas os vencedores permaneceram na cidade. Reuniam-se em Allotth. Todos os niel-ens traidores ajoelhados, frente a seu novo senhor, Mordathe. A sua volta, os poucos sobreviventes, recolhidos como escravos, e as hordas maecoresin. Pois, com o desenrolar da batalha, sem mais a necessidade do elemento surpresa, o Mestre do Gelo Negro convocou suas tropas, que agora se reuniam em peso na praça. Mordathe disse:
    - Levanta-te Toaleryn, antigamente filho de Endrydd, agora filho das Trevas Eternas. Levanta-te e venha até mim, pois serviste-me bem.
    O niel-ir levantou e, com todo o seu garbo, caminhou até o Deus Negro. Mordathe ainda portava sua imensa maça, cravejada com espinhos do tamanho de braços niel-ir. Aproximou-se e estendeu a Mao para seu novo senhor, sorrindo. Mas rapidamente o sorriso desapareceu. Pois a cabeça de mordathe não era mais que um imenso elmo negro, com placas de gelo azul-escuro. Mas, dentro dele, brilhava um par de horripilantes olhos vermelhos. E o que Toaleryn viu nesses olhos não foi gratidão. Não foi respeito. Foi simples e puro desprezo, com um pequeno misto de diversão. E ele soube de tudo isso antes de morrer. Em um instante, a imensa maça desceu sobre seu crânio, transformando seu dono em uma pasta vermelha e roxa.
    Os outros niel-ir olharam, surpresos, com medo. E, os deuses tenham piedade, alguns ficaram felizes, pensando em substituir o líder morto e ganhar o poder. Mas Mordathe se virou para eles e emitiu um urro horrível. Um urro que era uma risada. Uma risada medonha, desprovida de humor, como alguém não acostumado a fazer isso, mas ainda um riso de quem se diverte.
    -Ses mais estúpidos do que pensei, vermes! – palavras carregadas com um desprezo palpável – achais mesmo que eu, o grande Mordathe, me uniria à reles insetos como tus? Não passais de ferramentas asquerosas que fui obrigado a usar, mas que agora descarto sem o mínimo pesar. Sumam da minha frente! – E, de uma maneira horripilantemente maligna – Acabem com eles.
    A horda caiu em peso sobre os niel-ens. Mas eles contavam com uma vantagem: conheciam o terreno. Como um, como se tivessem combinados, os magos do grupo uniram-se, enviando magias de luz para atrasá-los. Conseguiram o intento, mas descobriram que, agora, a luz também feria sua carne. Mas não era hora de lamentar, mas de fugir. Usaram a passagem sobre a estátua, que agora parecia olhá-los com um ar de reprovação, e enfiaram-se nas catacumbas sobre a cidade que conheciam tão bem. Ainda não havia tempo de lamentar. Não havia tempo de odiar a traição. Nem de pensar o que fazer agora, odiados por todos. Só pensavam em uma coisa: fugir.
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    Mensagem  Morgoth Qui Set 17, 2009 5:32 pm

    Isso não era um resumo?
    Assim vamos ter que escrever uma biblia do cenário!
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    Mensagem  Imortal Terra Qua Set 23, 2009 6:33 pm

    Bom estou fazendo o possível para encurtar, mas mais de 5 mil anos de história são dificil de resumir
    Peço desculpas por ser um dos poucos a trabalhar no cenário.... What a Face
    Mais sério,o que vcs estão achando?

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